3 de setembro de 2008

Pseudo

Agora há pouco, o pessoal do De Rerum Natura deu uma dica daquelas: um novo artigo na Stanford Encyclopedia of Philosophy sobre ciência e pseudociência. O início é auspicioso, dá uma olhada:

The demarcation between science and pseudoscience is part of the larger task to determine which beliefs are epistemically warranted. The entry clarifies the specific nature of pseudoscience in relation to other forms of non-scientific doctrines and practices. The major proposed demarcation criteria are discussed and some of their weaknesses are pointed out. In conclusion, it is emphasized that there is much more agreement in particular issues of demarcation than on the general criteria that such judgments should be based upon. This is an indication that there is still much important philosophical work to be done on the demarcation between science and pseudoscience.

Opa, o negócio deve ser muito bom.

Só o termo pseudociência já causa arrepios no pessoal das humanas mais inclinado ao relativismo. Se ciência já é um campo razoavelmente complicado de se definir, o que dizer da pseudociência? Ou pior: para aqueles que não vêem lá grande diferença entre teoria científica e mito, onde é que entra a pseudociência? Não entra. Porque quem vê tudo embaçado assim já jogou a epistemologia pela janela faz tempo. E não vai querer perder tempo com coisa tão pueril, não é?

Pseudoprofundidade é foda.

Eu vou ver qual é a da pseudociência. Impressões a seguir, aqui no blog.

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