Leio no G1 um péssimo sinal: Pelé apostou na Ponte.
Como todo mundo sabe, Pelé, o Edson Arantes do Nascimento, está muito longe de ser um grande expoente da arte divinatória futebolística. Entretanto, eis que descubro indícios de um enorme complô dos grandes meios de comunicação contra a minha obstinada nêga véia campineira. Cientes do pé-frio cósmico que caracteriza o atleta do século, os órgãos da imprensa marrom enxergaram opinião sólida em comentários sóbrios e cautelosos e vislumbraram uma oportunidade de acabar com a decisão antes dela começar: é público, notório e cientificamente comprovado que, ao menor sinal de opinião do Pelé, os quarks agitam-se nos núcleos atômicos, os elétrons mudam repentinamente seus spins, e então todas as forças sub-atômicas convergem para desautorizar qualquer previsão do Rei do Futebol.
Edson Arantes do Nascimento não apostou na Ponte, está claro. Trata-se de um putsch, um coup, uma tentativa de decidir à força o campeonato fora de campo, a la 1977. Contra tudo e contra todos, rema rumo ao título a Ponte Preta.
A verdade está lá fora.
Um comentário:
Boa sorte, cumpadi! O Brasil inteiro está com vocês. Saudações alvi-negras.
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