5 de junho de 2008

yes you can

Logo abaixo, você encontrará um vídeo da campanha de Barack Obama, o candidato democrata à presidência dos Estados Unidos. A coisa continua extra-oficial graças à postura incompreensível da campanha de Hillary Clinton. "É como se o Vasco, depois de ser derrotado pelo Flamengo na decisão estadual, decidisse comprar uma taça no armazém da esquina e desse a volta olímpica em torno de São Januário. É inacreditável.", diz o Idelber no Biscoito Fino, cobrindo essas eleições in loco (corra para este post).

Comecei a acompanhar com bastante atenção as eleições presidenciais nos Estados Unidos em 2000, o ano do golpe da direita corporativo-carniceira na Flórida, o ano que levou o almofadinha com cara de chimpanzé ao trono do salão oval. Desde então, de todos os candidatos, nem Gore, nem Kerry, e nem mesmo Hillary me pareceram alternativas que empolgassem mais do que pelo simples fato de oporem-se à patota de Cheney, Rumsfeld, Condoleeza, etc.

Obama parece ser um pouco diferente.

O vídeo acompanha tradução, de minha responsabilidade, baseada nesta transcrição. Apreciaria sugestões de gente mais qualificada no assunto (Aline?).




Foi um credo escrito nos documentos de fundação que declararam o destino de uma nação.

Sim, nós podemos.

Foi sussurrado por escravos e abolicionistas enquanto trilhavam o caminho para a liberdade.

Sim, nós podemos.

Foi cantado por imigrantes assim que chegaram de praias distantes e pioneiros que avançaram a oeste contra uma natureza impiedosa.

Sim, nós podemos.

Foi o grito de trabalhadores organizados; mulheres que alcançaram as urnas; um presidente que escolheu a lua como nossa nova fronteira; e um King que nos levou ao topo da montanha e apontou o caminho para a Terra Prometida.

Sim, nós podemos ter justiça e igualdade.

Sim, nós podemos ter oportunidade e prosperidade.

Sim, nós podemos curar esta nação.

Sim, nós podemos consertar este mundo.

Sim, nós podemos.

Sabemos que a batalha pela frente será longa, mas lembrem sempre que, não importa quê obstáculos apareçam em nosso caminho, nada pode barrar o poder de milhões de vozes clamando por mudança.

Fomos avisados, por um coral de cínicos, que não podemos fazer isso... eles apenas vão gritar mais alto e ficar mais dissonantes... nos pediram uma pausa para cairmos na real. Fomos alertados sobre oferecer às pessoas desta nação uma falsa esperança.

Mas na história incomum da América nunca houve nada falso sobre a esperança.

Agora as esperanças de uma garotinha que frequenta uma escola caindo aos pedaços em Dillon são os mesmos sonhos de um garoto que aprende nas ruas de LA; nós lembraremos que há algo acontecendo na América: que nós não estamos divididos como sugerem nossos políticos, que nós somos um único povo, uma única nação, e juntos iniciaremos o próximo grande capítulo da história americana com três palavras que vão vibrar de costa a costa, do mar ao brilhante mar...

Sim. Nós. Podemos.



PS: Até Mahmoud Ahmadinejad saindo da boca de Scarlett Johansson soa bonito. Parafraseando Jerry Seinfeld, se ela dissesse prum sujeito "you have cancer", este diria, ajeitando o colarinho: "really? sounds pretty good".

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