Mortal ainda que eu seja, efêmero, sim, se por um só momento
Ergo meus olhos para o domínio celestial estrelado da noite,
Já na Terra não mais estou; eu toco o Criador,
E meu espírito vivo bebe a imortalidade
Que está página 34 do livro Grandes Debates da Ciência, de Hal Hellman.
Um comentário:
Putzzzzzzzzz. Que maravilhosa essa citação, Dan!
O céu observado à profundidade pode sem dúvidas proporcionar esse sentimento de plenitude; e é o mesmíssimo encontrado pelos fiéis na figura de deus.
Essa grandiosisade que preenche nossos olhos, que ultrapassa a compreensão e o domínio humano, nos leva facilmente ao sagrado. Afinal, ainda que não personificado, é o mesmo imensurável.
Também acredito que isso deva acontecer independente dessa cola, dessa refêrencia - inevitável-, que possuímos do deus-cristão...Oras, desde os primórdios o céu serviu de menção e inspiração à criação de inúmeros deuses. Desde passamos a pensar, passamos a criá-los.
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