26 de fevereiro de 2009

Trechos - parte 2 (contato)


Pouco antes de toparem com um pesadelo e trazê-lo inadvertidamente para dentro de sua própria nave, três humanos observam um engenho alienígena, outra espaçonave, fonte de um misterioso sinal de socorro ou alerta. Foi aí que

Dallas se deu conta de quão pequeno o barco espacial o tornava. A ele e aos outros. E não só fisicamente, embora o arco majestoso, desmesurado os reduzisse - pobres bichos da terra - a insetos; mas insignificantes também de um ponto de vista cósmico. A humanidade sabia ainda muito pouco do universo e apenas explorara uma fração mínima de um só setor.
Uma coisa é especular ao telescópio sobre o que poderá esconder-se na imensidão dos céus. Outra, fazê-lo no isolamento de um pequeno argueiro de mundo como aquele, confrontados por uma nave de manufatura alienígena, que mais parecia uma excrescência animal que um engenho familiar, maneiro, feito para superar leis naturais da física.
Isso, admitiu o capitão, era o que mais o perturbava acerca da nave sinistrada. Se se conformasse às linhas habituais, se fosse feita de material conhecido, não pareceria tão assustadora. E não punha tais sentimentos à conta de xenofobia. No fundo, não esperara que aquela coisa alienígena fosse tão alienígena assim...

Alan Dean Foster, Alien, 1979, p. 66. Altamente devorável, por $3lão no sebo. Tão bom quanto o filme.

Um comentário:

Anônimo disse...
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