Construir um discurso racional em horas absurdas não é simples. São bravos os leitores que continuam acessando o "Pálido" mesmo depois do blog ter-se tornado um canal para a expressão caótica de minhas pulsões. Apolo está muito longe daqui e, mesmo assim, pessoas que nem mesmo sei quem são continuam a ler o que aqui é publicado.
Não sei o que pode ser interessante nestas frestas de mim. Talvez alguns de vocês se identifiquem com as poesias, com as angústias. A quem me conhece, quem sabe interesse a compreensão do que se passa aqui dentro. Ainda bem. Isso mantém o blog minimamente divertido, pra mim e, espero, também pra vocês.
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?
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Caos.
Caos...
Impulsos sem rumo.
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O sangue congela.
O corpo congela.
O coração congela...
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Que frio!
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A rua está ficando cinza?
Cinza?
A rua está ficando cinza?
A rua está ficando cinza!
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Daqui a pouco, o sol
Daqui a pouco, as cores
Daqui a pouco, o calor
Daqui a pouco, a luz
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E depois a noite de novo
E o frio de novo
Que congela!
Não!
Não!
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Living my pyramid song
I jumped in the river, what did I see?
A blue-eyed angel swam with me
None of my lovers were there with me
None of the things I used to see
There was something to fear, something to doubt
But I might be wrong
I might be wrong
...
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Sonho
Sonho
Sonho
Pesadelo
Sonho
Pesadelo
Sonho
Sonho
Pesadelo
Sonho?
Pesadelo?
Pesadelo!?
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Go to sleep.
Um comentário:
Sherpa, algumas considerações.
Certa vez você me disse que esperava em breve podermos conversar "sem metáforas". Mas a verdade é que suas metáforas não são tão metafóricas assim, se é que você me entende.
Sim, você está certo quando diz que para aqueles que te conhecem interessa a compreensão do "estranho mundo do Sherpa".
É evidente, pelo menos para mim, que o buraco da crise é muito mais embaixo.
O fim de uma era foi apenas o começo, ao que parece. O problema não está no que você finalizou. Está naquilo que você quer que começe.
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