Primeiro, o homem é semelhante ao jogador que, quando se senta à mesa, toma na mão cartas que não inventou, pois o jogo de cartas é um dado da história e da civilização. Em segundo lugar, cada repetição das cartas resulta de uma distribuição contingente entre os jogadores e se faz sem que eles percebam. Há mãos aceitas passivamente mas que cada sociedade, assim como cada jogador, interpreta nos termos de vários sistemas, que podem ser comuns ou particulares: regras de um jogo ou regras de uma tática. E se sabe muito bem que com a mesma mão jogadores diferentes não farão a mesma partida, se bem que não possam, coagidos também pelas regras, jogar qualquer partida com qualquer mão.
O pensamento selvagem, pp. 111-2, 1962.
2 comentários:
Puts, ou eu estou com muito sono ou o cara falou demais.
Até entendi onde o cara quer chegar, mas ele mais complicou do que explicou :)
Está parecendo até as metáforas do lula :)
robotized ambition nomalization induatrial unfpa mwesb mosaic versus holton afpr evil
semelokertes marchimundui
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