Minha primeira e modesta produção como "jornalista de ciência" acabou de sair do forno. Humano, demasiadamente orgânico? é o título do meu texto, que procura esclarecer para um público amplo a conflituosa relação entre o darwinismo e as ciências humanas.
A revista eletrônica ComCiência é uma publicação do Laboratório de Estudos Avançados em Jornalismo (Labjor) da Unicamp, e da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC). Os artigos são produzidos por especialistas de cada área, e as reportagens (como é o caso do meu texto) ficam por conta da equipe de jornalistas e divulgadores.
A edição deste mês tem como tema, claro, o evolucionismo de Charles Darwin. É uma coleção de textos que podem ser muito interessantes pra quem quer saber um pouquinho mais sobre a história do darwinismo, o leque de possibilidades que ele ainda abre para os mais diversos campos do saber científico, e as polêmicas que seu evolucionismo ainda atrai.
Se interessar, leiam meu texto (e os dos outros) por lá e comentem, com críticas e sugestões, por aqui.
2 comentários:
Gostei muito do texto. Parabéns.
Só tenho a acrescentar o que já discutimos muito, o texto sempre menciona que as ciências sociais se recusam a se integrar com a biologia. Note que pra mim, o contrário também ocorre, a biologia também tende a desprezar as ciências sociais.
Como já disse em um outro texto, não acho correto analizar tudo por apenas um ponto de vista, gosto mais do conceito quando ele é desenvolvido multidisciplinarmente.
Abraços e aguardo o próximo.
Trip,
Primeiro, obrigado. Muito bom que você gostou. Se você, uma pessoa inteligente que não está enfronhado nessas discussões, gostou, então o texto cumpriu o seu objetivo.
Se você notar, meu texto ainda é profundamente crítico com as incursões da biologia sobre o reino das ciências sociais, pois quando o fez, foi geralmente pelo viés do determinismo biológico. Darwinismo social e sociobiologia falharam e não foi por acaso. As críticas contra o determinismo biológico têm total razão de ser e estão corretas ao meu ver.
Mas esse não era o objeto do texto, principalmente porque tem inúmeras outras análises sobre isso, até mesmo na ComCiência.
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