Ao final do primeiro mandato de Luiz Inácio Lula da Silva, já estava claro para quem quisesse ver que seu governo não merecia Marina Silva. A voz ao mesmo tempo frágil e firme da ex-doméstica que chegou a senadora permanecia solitária na Esplanada. Era a única a defender que o desenvolvimento econômico não pode ser obtido a qualquer preço, porque não seria de fato desenvolvimento.
Clique aqui para continuar lendo o artigo de Marcelo Leite, colunista de Ciência da Folha, sobre a saída de Marina Silva do Ministério do Meio-Ambiente.
A crítica ao governo é pesada, e muito bem fundamentada, diga-se.
As análises que pipocam pela internet também tenderam a vincular a saída de Marina à visão "francamente hostil ao ambientalismo" de Dilma Roussef, que "cobrava maior celeridade nas liberações de licenças ambientais, principalmente àquelas relacionadas às hidrelétricas".
Daí a Veja e similares marcas de papel higiênico pintarem a Dilma como inimiga da Amazônia, das árvores e dos bichinhos - uma verdadeira Cruela Cruel - é um passo. Assim como o inverso com Marina, aproveitando-se a sua imagem de moça boa, batalhadora, cheia de princípios, um anjo que não faria mal a ninguém.
De qualquer forma, Marina Silva deve ter realizado um trabalho corajoso e genuinamente preocupado com as questões ambientais. Devemos agradecê-la por isso, e também ao Lula por tê-la nomeado ministra do meio-ambiente.
Do meio-ambiente, e não da educação.
Evangélica, se dependesse dela, o criacionismo virava matéria de biologia.
Jesus Cristo!
4 comentários:
Só para corrigir: Marina Silva não é adventista, mas sim evangélica da Assembléia de Deus.
Não sei se muda muito, pelo menos não quanto ao criacionismo. Mas pelo que sei, as adventistas pelo menos depilam pernas, axilas e afins.
Tá corrigido, Desir.
Obrigado!!!!!!!!!!!!!
Sempre tem algo pra cagar na reputação da pessoa.
Ô vida.
Mais sobre Marina Silva & Criacionismo
http://www1.folha.uol.com.br/folha/pensata/helioschwartsman/ult510u368285.shtml
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